A inclusão educacional é um dos grandes desafios do Brasil contemporâneo, informa Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação. Milhares de crianças, jovens e adultos ainda enfrentam barreiras para frequentar a escola, seja por questões sociais, cognitivas ou emocionais. O caminho da inclusão começa quando a escola se torna um espaço de acolhimento, respeito e oportunidades, e não apenas de ensino.
Neste artigo procuramos dar a professores, gestores e trabalhadores das escolas 5 dicas e estratégias para serem pensadas na hora de pensar na inclusão da sua escola.
Criar um ambiente seguro e empático
Antes de qualquer metodologia, o aluno precisa sentir que pertence ao espaço escolar. O acolhimento é o primeiro passo da inclusão, isso envolve o olhar atento dos professores, o respeito às diferenças e o diálogo constante com as famílias.
Segundo Sergio Bento de Araujo, o ambiente escolar deve ser um reflexo da sociedade que queremos construir: empática, solidária e diversa. Pequenas atitudes, como ouvir o aluno, reconhecer seus limites e valorizar suas conquistas, fazem com que ele se sinta parte de algo maior e, assim, permaneça motivado a aprender.
Valorizar a diversidade e adaptar o ensino
Cada aluno tem uma história única, um ritmo de aprendizado e uma forma de compreender o mundo. A escola inclusiva entende isso e adapta suas estratégias de ensino de acordo com as necessidades de cada estudante.
Adaptar não é simplificar, mas diversificar, como pontua o empresário Sergio Bento de Araujo. Usar recursos visuais, vídeos explicativos, jogos educativos e atividades em grupo são formas de tornar o conteúdo mais acessível e interessante. A personalização do ensino ajuda a combater a evasão e transforma o aprendizado em uma experiência significativa e chamativa para alunos que acabam por não ter facilidade ou vontade de aprender.
Investir na formação dos educadores
Nenhuma política inclusiva funciona sem professores preparados. O docente é o agente central da inclusão, é quem traduz a política em prática, a teoria em acolhimento. Conforme elucida Sergio Bento de Araujo, investir na formação continuada é garantir que o educador tenha ferramentas para lidar com diferentes perfis de alunos, como pessoas com deficiência, transtornos de aprendizagem ou defasagem escolar.

Além do conhecimento técnico, o professor precisa de sensibilidade, escuta ativa e empatia para transformar a sala de aula em um espaço de pertencimento, compreender como se portar ou preparar aulas diferenciadas pode transformar o ambiente e a matéria de simples para significativas e interessantes para a aula.
Integrar tecnologia como ferramenta de inclusão
A tecnologia tem papel essencial no processo de inclusão educacional. Ferramentas digitais permitem que alunos com diferentes ritmos e estilos de aprendizagem tenham acesso ao conteúdo de maneira personalizada.
Como menciona o empresário Sergio Bento de Araujo, aplicativos interativos, plataformas online e recursos de acessibilidade, como leitores de tela e legendas automáticas, tornam o aprendizado mais democrático. Quando usada com propósito, a tecnologia ajuda a quebrar barreiras e aproxima o aluno da escola, especialmente aqueles que estão em risco de evasão.
Construir vínculos com a comunidade e as famílias
A inclusão não termina nos muros da escola. É preciso envolver famílias, comunidades e instituições locais para garantir que o aluno tenha suporte fora do ambiente escolar, até porque a escola não é feita apenas de regras, matérias e lições, mas principalmente de pessoas e quando envolvemos todos nesse processo os resultados são progressistas.
Sergio Bento de Araujo frisa que o trabalho conjunto com conselhos tutelares, assistentes sociais e ONGs fortalece o vínculo entre escola e comunidade. Quando a família se sente acolhida e ouvida, ela passa a ser parceira ativa do processo educativo. Essa rede de apoio é o que sustenta o sucesso da inclusão.
Educar é incluir, e incluir é transformar!
A verdadeira inclusão é aquela que reconhece o valor de cada indivíduo e entende que aprender é um direito de todos. Sergio Bento de Araujo considera que a escola inclusiva é a que abre portas, oferece oportunidades e acredita no potencial humano.
Transformar a educação é um ato coletivo: exige vontade política, sensibilidade pedagógica e compromisso social. Uma escola acolhedora é o primeiro passo para um país mais justo, onde ninguém fica para trás e todos têm a chance de aprender, crescer e contribuir.
Autor: Freddy stars
