Fernando Scheffer, bronze na Tóquio-2020, garante índice para Mundial de piscina curta

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Um dos destaques do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, o nadador Fernando Scheffer não teve tempo para descansar após conquistar a medalha de bronze. De volta ao país, ele já caiu na água no Campeonato Brasileiro Absoluto de Natação, novo nome do Troféu José Finkel, e garantiu o índice para disputar o Mundial de piscina curta. O medalhista de bronze nos 200 metros livre conquistou o índice na prova de 400m livre, outra especialidade sua, na noite de terça-feira, 10. Ele venceu com o tempo de 3min40s63, estabelecendo ainda o novo recorde da competição. “A gente vem prolongando o polimento já faz um tempo. Trazer esse trabalho para a curta também é importante. Feliz com a minha fase, em estar nadando rápido”, comentou Scheffer.

Nas Olimpíadas, o gaúcho de 23 anos fez bonito ao conquistar uma medalha fora das expectativas. Logo em sua primeira edição dos Jogos, Scheffer voltou a colocar o Brasil no pódio na natação, o que não aconteceu no Rio-2016. E ainda viu Bruno Fratus repetir o feito, também com bronze, nos 50m livre, mostrando a evolução da natação brasileira. Uma semana depois do fim das disputas da modalidade em Tóquio, Scheffer e outros dos principais nadadores brasileiros voltaram a competir em Bauru no Campeonato Brasileiro Absoluto, disputado em piscina de 25 metros. A competição é seletiva para o Mundial, também em piscina curta, marcado para Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, entre 16 e 21 de dezembro.

Também competiu em Bauru na terça Guilherme Costa, que ficou abaixo do esperado em Tóquio. Nos mesmos 400m livre, completou em 3min42s16 e também obteve o índice. Outros nadadores que estiveram na Olimpíada também conseguiram índices: Giovanna Diamante (100m borboleta), Gabrielle Roncatto e Nathalia Almeida (400m livre), Felipe Lima e Caio Pumputis (100m peito) e Vinicius Lanza (100m borboleta). Nesta mesma prova, Leonardo Santos também obteve o índice. O torneio nacional vai distribuir 20 vagas no Mundial, no fim do ano. De acordo com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), os convocados serão definidos com base no índice em comparação aos resultados obtidos na última edição deste Mundial, disputado em Hangzhou, na China, em 2018.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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