Ibovespa sobe 2,33%, e fecha dia a 120 mil pontos; dólar cai 2,23%

Freddy stars
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Retirando o quanto podia de declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre responsabilidade fiscal e progressão de reformas, o Ibovespa conseguiu se reconectar nesta terça-feira ao humor externo positivo, saindo de mínima, na abertura, aos 117.474,11 pontos para chegar aos 120.462,82 na máxima, à tarde, uma variação de cerca de 3 mil pontos entre o piso e o pico da sessão. Ao fim, mostrava alta de 2,33%, aos 120 210,75 pontos, em seu maior ganho porcentual desde 28 de janeiro (então 2,59%). No ano, volta a terreno positivo, agora em avanço de 1,00% em 2021, com a limitação das perdas em agosto a 1,31%. Na semana, sobe 1,83%. A combinação de um ambiente externo de amplo apetite ao risco com o arrefecimento das tensões fiscais domésticas, na esteira defesa da manutenção do teto de gastos por Lira, abriu espaço para uma queda acentuada do dólar na sessão desta terça-feira, 24. Com renovação de mínimas ao longo da tarde, em meio à perda de fôlego extra da moeda lá fora e à desmontagem de operações defensivas por investidores locais, o dólar à vista encerrou o pregão em queda de 2,23%, a R$ 5,2622 – menor valor desde 13 de agosto (R$ R$ 5,2451). Foi o maior tombo diário desde 31 de março (-2,31%). Por causa do recuo desta terça, a valorização acumulada do dólar em agosto foi reduzida para apenas 1%.

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